terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Em 08 de Maio de 2015.

Amores platônicos

É meio esquisito, mas eu reparei nisso há pouco.
Amor platônico é engraçado, você sonha com ele, mas sabe que nunca daria certo.
Eu, por outro lado, sonho com eles mas não os desejo. Por isso é esquisito. Não sei se a expressão certa também seria essa.
Eu tenho aquelas pessoas que guardo com carinho e amor. Que desejo, mas no fundo não quero nada. Daqueles que no fundo sei que sou apaixonada : pela pessoa que é, pelas ideias que tem, pelas coisas que faz ou pelo simples fato de existir perto de mim, me apaixono por ser a pessoa que é comigo, quando na minha presença.
E guardo comigo todo esse amor que sei que não mereço ou que algum dia poderia dar certo.

Sim, eu tenho amores platônicos, daqueles de cinema, de sonhar e imaginar diálogos, mas de jamais possuí-los.


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Sumi, por quase um ano, mas a vontade de escrever nunca foi embora. 
Tenho rascunhos guardados e eis que os publicarei aqui, quando os motivos que me levou a escrevê-los, retornarem.
Sumi, mas sou ainda a mesma pessoa que conversa sozinha e que na maior parte das vezes mais guarda sentimentos do que os mostra pro mundo.
Mas chega um momento que as coisas só melhoram quando se põe o que sentimos pra fora.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Almofadas

Meu menino...
Hoje me peguei pesquisando almofadas.
Sim, almofadas das mais diferentes e com estampas inusitadas, quando não bregas.

Eu nunca gostei de almofadas (talvez nunca tenha te dito isso), no entanto hoje, eu as adorei. Quis comprá-las e me peguei pensando em nossa casa com almofadas.
Em seguida pesquisei por sofás. Nunca pensei que encontrar o sofá certo fosse tão difícil, sequer pensei que houvessem tantos modelos! Ainda nem temos casa, mas descobri hoje que futuramente terei problemas ao procurar pelo sofá ideal.

E por uma coisa levar a outra, eu fui de almofadas e sofás para todo o resto de toda uma casa. Banheiros, quartos, cozinha, até varandas e vi que estou ansiosa para ter o nosso lar. A nossa casa, moço, com nossas coisinhas e nossa pequena grande bagunça. Com a cozinha toda arrumada, para eu preparar nossas refeições e aquelas surpresas sem motivos, só pra gente arranjar um motivo pra comemorar.

Pensei também em nosso futuro cachorro, o futuro sr. Sherlock ou sra. Amora. Ainda sequer pensamos nisso direito mas eu já lhes dei nome.

Não sei o que me ocorreu que comecei a pensar nessas coisas e em muitas outras, mas em certo momento preferi ignorar meus pensamentos e fechar o navegador de internet para não me chatear.
Eu quero tudo isso, mas quero logo...
E como uma vez você mesmo disse "é melhor não pensar pra não trazer azar", mas não consigo. Eu quero casa, nossa casa. Como consegue? Esse tempo parece que não chega.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

O depois

Eu tenho medo do depois. Não, na verdade eu detesto o 'depois'.
Já parou pra pensar quanto tempo dura um 'depois'? Um' amanhã' eu tenho certeza, um 'daqui a uma semana'  também, mas o' depois' se perde no tempo.

"vamos ao cinema depois" e certamente o depois passa por tanto tempo que você se lembra do filme só quando ele já saiu de cartaz.

O depois é doloroso. Quantos anos dura um depois? Quanto tempo cabe dentro de um 'depois'?
Porque não tornar o 'depois' o presente e deixar de atrasar as coisas?

"vamos jantar depois" jante agora e.... Jante depois de novo ou aproveite a sobremesa. Mas faça e não atrase o há de ser feito.

Se a vida é tão curta, porque inventaram o depois? Queria saber quem foi o responsável pra que ele tenha a delicadeza de desinventar.

Eu o odeio o depois, eu quero agora. Quero já e não deixar pra depois. O depois me limita, me resume e me atormenta.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Manias minhas

Tenho algumas manias quando se trata de livros.
Algumas muitas manias que não consigo evitar.

A primeira delas, talvez seja eu olhar para o livro e me sentir pronta para lê-lo. Isso mesmo, preciso estar segura de mim mesma e saber que este é o momento para começa-lo. Ele precisa me cativar antes de tudo. Não basta eu só querer ler, funciona quase como uma conquista, um novo amor que nasce.

A segunda delas é conhecer o livro, saber do que se trata, procurar por algumas críticas e saber do autor. Difícil eu chegar na livraria e escolher um livro aleatório sem saber nada dele. Quando começo a ler tenho um ritual: Vejo a capa (vejo em todos os seus detalhes), sinto o cheiro das páginas, observo a qualidade do papel e da tinta, leio as dedicatórias e então finalmente começo o livro.

Quando percebo que gostei realmente do enredo, leio os últimos parágrafos da obra. Bem insano, mas não consigo ir adiante sem fazer isso.

E por fim, quando termino o livro eu sofro.
Sofro por ter acabado uma história que gostei e por ter me apegado tanto aos personagens. Eu até mesmo sonho com eles, muitas vezes.
É um sentimento incontrolável de voltar para a realidade, um baque sinistro. Eu sinto que, a cada vez que me apaixono tanto por algum personagem, parte de mim se perde no fim do livro, e então voltar pro dia-a-dia fica muito mais difícil, até porque quando leio algo que me apego tanto eu vivo apenas para isso: paro de comer, perco as horas e o sono.

E em seguida, procuro outro livro que me cative em busca de esquecer o anterior e parar de sofrer a tão chamada "ressaca literária" e essa é, a pior parte, porque essa procura de um novo livro para substituir o anterior porque levar dias, semanas ou meses...

E o pior é que não passo por essa todo esse emaranhado de emoções poucas vezes, mas quase sempre fico assim, algumas vezes por mais tempo outras por não tanto.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Plano

Eu tinha um plano. Sempre tive...
Mas por achar que esse tal plano sempre daria certo, nunca pensei no plano B e talvez esse tenha sido o problema. Agora que parece que tudo aquilo que tinha pensado foi por água abaixo eu fico aqui, sem saber o que fazer. Sem saber o que fazer e por onde começar. Eu tô perdida. Perdida. Confusa. Aflita 

terça-feira, 13 de maio de 2014

As nossas diferenças

Nós somos diferentes, nisso não há dúvidas. Tão diferentes que as vezes chega a ser engraçado...

Eu gosto de maionese. Ele detesta.
Não sou fã de cerveja. Ele é.
Eu não suporto algumas musicas que ele ouve. Ele ri das minhas bandas prediletas.
Sou apaixonada por romances. Ele foge deles.
Adoro azeitona, ele odeia.
Não come abóbora, enquanto eu, adoro.
Prefiro chocolate meio amargo, ele só ao leite.
Ele só toma groselha com leite, e eu com água.
Eu sou friorenta, ele nunca sente frio.

E tantas outras coisas que não combinamos e outras mais que somos idênticos, mas talvez por isso que nos damos tão certo, tão bem. Você me faz bem.



segunda-feira, 31 de março de 2014

Eu quero a sorte de um amor tranquilo



Há quem sonhe em casar. Que pense em todos os detalhes por menores que sejam. Há quem pense em viajar, conhecer lugares, pessoas e culturas. Há ainda aqueles que pensam em encontrar o seu príncipe (ou rainha) encantado.

Eu penso em tudo isso, claro, mas sobretudo penso em como será quando eu for velhinha.
Eu quero a sorte de uma terceira idade tranquila. Eu quero netos pela casa, bolo de chocolate com sorvete, ver crianças correndo pelo quintal. E quero um pé de pitanga e outro de amo
ra, por mais que eu não vá poder colher os frutos sentada num dos galhos.

Eu quero a sorte de acordar pelas manhãs e ter de passar um café para alguém. Eu quero a sorte de um amor que cuide de mim, que esquente meus pés nos dias mais frios.

Eu quero a sorte de um amor tranquilo, que segure minha mão quando precisar, que sussurre 'boa noite' antes de adormecer.

Eu quero a sorte de um amor que dure a vida inteira.

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Lê, meu menino,
Eu queria muito que você pudesse ter conhecido o Sr. Xis e a Dona Nena,
Que pudesse ter conhecido e visto de perto como era o amor deles,
Um amor lindo, que não durou a vida inteira, mas no momento certo eles se encontraram
e desde então eles viveram felizes para sempre. 
E tenho certeza que esse amor vai durar muito mais tempo, quando eles voltarem a se encontrar
seja nessa vida ou em outra.
E eles parecem muito conosco, sabia? Lembro de como o Sr. Xis olhava para a Dona Nena.
Era tão bonito. Dava pra sentir toda a ternura no olhar dele. Todo o amor.
E é exatamente assim que você me olha, com ternura, afeto, delicadeza.
Eu tenho a sorte de ter um amor pra vida inteira, porque eu tenho você comigo.

segunda-feira, 24 de março de 2014

A falta que você me faz

Sinto saudades de você. Saudade do seus braços me abraçando de repente ou me envolvendo pra me aquecer.
Sinto saudade da sua risada, aquelas que você dá quando termina uma de suas piadas sem graça.
Sobretudo sinto falta de quando me olha. De quando você esquece seus olhos em mim, só pra me assistir fazendo algo - e confesso, como me encanto com esses momentos, de quando me olha com ternura.

Como você fez hoje, quando parou de ler pra ficar me olhando

Lembra de quando nos víamos todos os dias? Nossa era mágico!
Todo dia, por um breve segundo eu me permitia olhar para você, enquanto atravessava o corredor. Naquele segundo em que você estava de costas e não via que eu te observava. Meus olhos pousavam sob você, antes mesmo de saber que naquele instante você entraria no corredor. Meu coração é mais rápido e pressente a sua chegada. A melhor parte do trabalho, era ter você no trabalho.
Eu me lembro dos nossos pequenos segundos de flerte. Sinto falta.

Mas, tenho sorte, ainda bem que existem os fins de semana (por mais passageiros que eles possam ser). <3